Depois vieram Sandra, em quem bati porque me chamou de cabeção, e Vera, cujo retrato furtei.
O primeiro beijo dei em Inajá. Senti nojo de sua língua em minha boca, mas gostei de sentir seu corpo macio encostar no meu.
A primeira transa aconteceu com uma velha prostituta que me ofereceu sopa, após um jogo de futebol noturno. Eu tinha 13 anos e aprendi o que era sexo mecânico, sem prazer. O ensinamento durou mais de um ano.
A primeira namorada se chamava Mariana, com quem casei. Me deu muitas coisas: beijos gostosos, compreensão, conforto, incentivo, a primeira transa com prazer, três filhos. Mas um dia me desapontou.
Em seguida, Marias, Carlas, Joélias, Márcias, Luizas, Patrícias, Anas, Fátimas e uma dezena de outros nomes materializaram-se em minha cama, dissiparam-se em meus sonhos, delírios e fugazes desejos.
Certo dia apareceu Cristina, que transformou-se em paixão, vício, loucura e novas descobertas. Nos embolamos por 20 anos, com promessas de mais 2.980.
Aí veio a distância.
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