De repente, Clara puxa o freio do tempo. Repete duas frases, como um mantra, e sente uma boca invisível deslizar por seus lábios, pescoço, seios e coxas.
Aquela estranha oração costuma ser repetida nos momentos de tensão; duas ou três vezes nos dias de horas mortas.
As palavras secretas produzem sensações que a fazem sentir-se viva na loucura do trabalho, da solidão, do Rio de Janeiro de 2007.
GJOL em casa nova
Há 11 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário