Experiência interessante que deveria ser vivenciada por todos os editores: fazer uma matéria e deixar outra pessoa editá-la, com liberdade. Foi o que fiz ontem. O resultado, no caso, me mostrou algumas barbeiragens, me fez voltar a sentir as agruras de repórter e me deixa mais atento no processo de edição, que retomo na segunda-feira, após um período de 15 dias como editor-chefe interino de A TARDE.
Alguns exemplos de falhas na edição, causadas pela necessidade de cortar as matérias.
No lide disse que os blocos afros de Salvador criariam uma Liga a partir de modelos de organização como a Liga da Escola de Samba do Rio de Janeiro.Mais adiante, acrescentava declaração do presidente do bloco Vulcão da Liberdade, Paulo Cambuí, de que eles tiveram contatos com modelos de gestão de diversas entidades, mas teriam que construir um sistema próprio para atender as especificidades do carnaval baiano. Tudo isso foi cortado e foi publicado faria a criação de uma entidade "nos moldes da Liga da Escola de Samba do Rio de Janeiro".
A segunda, é pior falha - e vou ficar por aqui para não parecer implicante - está no quadro sobre o que é necessário para concretizar os cinco principais projetos dos blocos. Estava escrito:
"Festival de música negra - Precisa de financiamento. É o porjeto mais caro. Está em torno de R$ 110 mil. Prevê a montagem de palco e estrutura, a participação de convidados e os custos com os processos para seleção das músicas"
Foi publicado:
"Festival - Concurso para escolha demelhor música negra das entidades".
Meu Deus, de onde saiu isso!
GJOL em casa nova
Há 11 anos
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