Minha opção foi não ser óbvio. A maioria - 99% - dos jornais brasileiros optou por reforçar o glamour do ápice da carreira de Michael Jackson. Preferi mostrar que o megastar teve uma morte igual a de pessoas comuns, numa ambulância do "Samu" de Los Angeles. A capa dividiu a redação, alguns editores preferiam ressaltar o mundo mágico. Alegavam que Michael teve uma vida glamurosa e deveria ser lembrado assim. Não havia argumento jornalístico para derrubar o fato de que esta era a última foto do artista, a mais forte e surpreendente. E que igualava um ídolo a todos os mortais. Acho que foi isso que os assustou.
GJOL em casa nova
Há 11 anos